terça-feira, 5 de abril de 2016

Feira Quinhentista «D. Jaime de Lencastre – no tempo das confrarias», entre 2 e 5 de junho de 2016


Pelo sétimo ano consecutivo, as Memórias da História dão lugar à recriação dos mais importantes momentos do passado de Torres Novas. Este ano, entre 2 e 5 de junho, e sob o tema «D. Jaime de Lencastre – no tempo das confrarias», o centro histórico da cidade recua até ao século XVI numa feira de época quinhentista.


Filho de D. Jorge de Lencastre, marquês de Torres Novas e duque de Coimbra, D. Jaime de Lencastre era neto bastardo de D. João II. Ilustre figura da Casa de Aveiro, que tinha o paço junto a Sant’Iago, Jaime de Lencastre foi padroeiro das quatro paróquias de Torres Novas e exerceu cargos eclesiásticos de relevância junto da corte de D. João III.

Estamos na época dos Descobrimentos, surgia a Inquisição, era o tempo das confrarias, já antigas, e da fundação das primeiras misericórdias. Reinaram D. Manuel I e D. João III. O reino teve prosperidade, consequência das viagens marítimas e das riquezas de África, do Oriente e do Novo Mundo.

A vila vive uma grande agitação com a chegada do novo prior, D. Jaime de Lencastre, futuro bispo de Ceuta. Funda-se o convento do Espírito Santo e anunciam-se novos templos, no rossio do Carrascal erguer-se-á depois um novo convento. Os homens bons do concelho fundam a Misericórdia, reunindo os bens das sete confrarias da vila (Santa Maria do Vale, Santa Maria dos Anjos, S. Pedro, S. Bento, de Jesus, do Salvador e de S. Brás), facto bem revelador da forte rede de coesão social de então. Torres Novas agita-se com a passagem de peregrinos e com a chegada do visitador, que castiga quem vive à margem das normas e vigia os costumes. O povo resiste, divertindo-se com os autos e farsas de António Prestes, dramaturgo torrejano da escola vicentina.

É este o quadro histórico que inspira a recriação que veremos este ano, nos próximos dias 2, 3, 4 e 5 de junho, com o rigor a que a feira de época de Torres Novas nos habituou.

Entre as novidades da feira quinhentista, destaca-se uma nova organização das áreas temáticas no interior do recinto. Para a área dos mercadores, estão disponíveis 120 espaços (entre tasquinhas e outros espaços alimentares, artesãos com trabalho ao vivo e mercadores). O recinto contará ainda com uma terceira bilheteira e entrada, a norte, junto à Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes.

Ainda no que diz respeito a novidades, prevê-se um aumento da animação no recinto e um vasto conjunto de atividades abertas à participação de quem queira conhecer e viver a História: oficinas de dança, uma exposição de répteis, a possibilidade de uma participação efetiva num acampamento, colaborando em todos os ofícios, incluindo um workshop de cozinha.



2 comentários:

  1. DEVE DE SER INTERESSANTE E GOSTARIA DE ESTAR PRESENTE,ESTAREI SIM SENHOR SE SAÚDE O PERMITIR E NÃO HOUVER IMPEDIMENTO.

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  2. DEVE DE SER INTERESSANTE E GOSTARIA DE ESTAR PRESENTE,ESTAREI SIM SENHOR SE SAÚDE O PERMITIR E NÃO HOUVER IMPEDIMENTO.

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